sábado, 24 de abril de 2010

Let's dance little stranger...

Dance with me by Nouvelle Vague... dá vontade de dançar agarradinho...



Pra quem nunca ouviu falar do Nouvelle Vague, já falei da banda no post A nova onda do Nouvelle Vague...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

5 conto tia !!!


Sexta passada passei o dia na casa da sogra fazendo bombons e ovos de páscoa. Derretemos uma barra de 2,5kg de chocolate ao leite. Hummmm... uma beleza de sexta-feira santa. Nunca tinha comido chocolate derretido com banana, mas nossa... que delícia.

Depois dessa "upalumpada" toda, Bia, Dariana, Luiz e eu resolvemos acabar a noite de um jeito mais cult, fomos ao teatro ver "Sonhos de uma Noite de Verão", de Shakespeare, sugestão do jornal Gazeta de Santo Amaro, com tiragem de 3.000 exemplares e distribuição gratuita.

Assim... depois de procurarmos, sem sucesso, um barzinho pra comer uma batata frita santificada depois de tanto chocolate, nos dirigimos ao teatro Paulo Eiró. Logo na chegada, um ser assexuado nos abordou pedindo a singela quantia de R$ 5,00 para olhar minha carroça, que, por acaso, foi estacionada na rua ao lado do teatro.

R$ 5,00 ??? A inflação tá pela hora da morte no ramo da flanelagem, né? Eu, hein !!!

Pois bem, seguimos para a bilheteria e compramos nossos ingressos a R$ 5,00 cada, o preço do flanelinha... acho que ele, ou ela, estava arrecadando para ver a peça... só pode ser.

Mas enfim, pagamos as entradas e fomos logo avisados que a peça começaria do lado de fora do teatro e depois todos entrariam juntos na sala... Achamos um pouco estranho, mas esperamos assim mesmo. De repente começou uma batucada lá na rua, dez pessoas vestidas de branco fazendo fuzuê do lado de fora. No início achamos que não era a peça, mas algum grupo religioso comemorando a sexta-feira santa de uma maneira mais efusiva, mas aí o pessoal foi se aproximando, aproximando, e vimos que era isso mesmo.

A primeira frase da peça foi "Os leões rugem..." e nessa hora me segurei para não soltar um "roarrrrrr"... afinal, a peça não era interativa... mas foi por pouco.

Realmente, o início da peça foi alternativo demais para nós, pobres mortais convencionais, tanto que na hora de entrarmos, escolhemos um lugar bem perto da porta, sabe como é... qualquer emergência, é mais fácil achar a saída.

Mas, como nem tudo são rosas, uma das atrizes gentilmente nos obrigou a sentar mais perto do palco, afirmando ser muito melhor ver a peça de lá. Aí, os quatro patetas de sorriso amarelo não puderam fazer outra coisa, a não ser acatar a simpática sugestão da protagonista da peça. Sentamos perto do palco.

As luzes apagaram, rufaram os tambores, os atores tomaram seus postos e o espetáculo começou...

Ainda bem que sentamos mais perto do palco, pois nossa surpresa foi a melhor possível. Depois daquela alternatividade toda, a peça surpreendeu muito mais do que assustou. Passamos minutos de puro deleite sentados nas poltronas confortáveis do Paulo Eiró.

5 conto bem gastos aqueles. O pessoal juntou Shakespeare com o cancioneiro popular e deu certo. Nos divertimos. Até o Luiz - que diz não gostar de teatro, pois é a mesma coisa que televisão, um monte de gente brincando de faz de conta - se divertiu e aproveitou o evento cultural.

Ponto pra mim, que agora poderei levá-lo ao teatro mais vezes, sem que ele me apoquente as idéias.

O final da peça foi todos os atores e a plateia de mãos dadas numa ciranda gigante... pézinho pra frente, pézinho pra trás... Muitos aplausos e aquele pedido de sempre: Se gostaram, recomendem aos amigos, se não gostaram, aos inimigos...

Já de volta ao meu poisé envenenado, me recusei a pagar R$ 5,00 ao ser assexuado, afinal, pra deixar o carro na rua... mas dei R$ 2,00, e ele, ou ela, não reclamou...

Fui pra casa satisfeita e feliz... portanto, se alguém me perguntar sobre a peça, direi: Eu recomendo!!!


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