segunda-feira, 31 de maio de 2010

Correria ou ócio nada criativo?

Estes dias foram corridos ou minha mente que está num ócio nada criativo? Acho que fico com a segunda opção, pois a primeira tá meio furada...

Ando meio sem assunto, não tenho muito o que dizer... Não há nada que tenha me inspirado nos últimos dias... Luiz e minha mãe viajaram, cada um para um lugar, os dois para o sul... só que um mais perto e outro mais longe... Coréia do Sul um, Rio Grande do Sul outro...

Amanhã um volta, quinta-feira, feriado, outro volta... Aí, meu pai, Zilú e eu não estaremos mais abandonados...

É só isso, quem sabe depois que a macacada estiver reunida, minha mente volte a funcionar... se é que ela funcionou um dia!

Vou esperar pra ver...

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Esse tal de consumo consciente...

Hoje, enquanto estava no banheiro refletindo sobre o meu papel no mundo, acabei escutado o papo de uma dupla viciada em moda. Aí, neste momento, deixei minhas divagações de lado para prestar atenção naquela conversa tão instrutiva, e foi aí que constatei, mais uma vez, que a moda é como o papai noel... algo que o capitalismo selvagem inventou para encher seus cofrinhos esvaziando o bolso da massa descerebrada.

Veja bem, se este ano a moda é sapato de bico fino, no ano seguinte será bico redondo, para obrigar os consumistas de plantão a acabarem com seus salários nas caixas registradoras de alguma loja nada altruísta. Esse ano a cor é nude (termo chic para o velho e monótono bege-calcinha), o ano que vem será verde-esmeralda, no outro, vermelho-fogo, rosa-chiclete e assim por diante...

E nesse meio tempo, quem não tem mesmo muito na cabeça, e às vezes nem mesmo no bolso, se esbalda comprando o que não precisa e deixando ainda mais rica a indústria da moda descartável.

Aí notamos que ninguém está interessado no tal do consumo consciente, e sim nos gastos inconsequentes... De consumo consciente os consumistas de carteirinha só gostam mesmo é de falar... pois depois da primeira dose, a coisa já descamba para a loucura desenfreada...

E aí, já seguiu a moda hoje???



domingo, 9 de maio de 2010

Filosofia barata... pero no mucho...


Ultimamente tenho visto o aumento vertiginoso de livros no estilo: a bobagem e a filosofia. Tem "Beatles e a Filosofia", "Pink Floyd e a Filosofia", "Seinfeld e a Filosofia", "House e a Filosofia", "Lost e a Filosofia", "Metallica e a Filosofia", "Os Simpsons e a Filosofia", e assim por diante.

Parece que estes livros estão tão na moda, que a cada semana é lançado um novo título. Tenho a impressão que a onda dos livros de auto-ajuda deu passagem aos livrecos abobrinha-filosofia. Toda vez que passo em frente a uma livraria me espanto com o novo exemplar publicado. Será que eles usam um formulário filosófico e só mudam o tema de comparação?

Esse povo consegue mercantilizar tudo, qualquer coisa vira alvo dos caça-bolsos... ah, se o primeiro vendeu, vamos fazer outros iguais, com pequenas variações, para que os pseudo-intelectuais-capitalizados se esbaldem e encham nossos cofres já inflados.

Tem momentos em que o capitalismo selvagem me irrita. Daqui a pouco sai um "Bozo e a Filosofia" que infestará as prateleiras das livrarias nacionais e custará a pequena bagatela de R$79,99, num país onde há isenção fiscal para o papel...

E vamos vivendo nossa vida, assistindo a novela dos oito e esperando o próximo "Viver a Vida e a Filosofia"...

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sábado, 8 de maio de 2010

Emotional Destroyers...

Às vezes é intererssante observar o descontrole de certas pessoas. Imaginem um ser que num ambiente de 20 pessoas, consegue, sozinho, desestabilizar todas as outras 19. Esse tipo de pessoa existe e pode ser completamente competente no que faz, mas, normalmente, o é individualmente, pois sempre que for preciso interagir com o ambiente externo, o caos estará instalado.

Tentanto analisar superficialmente a carga emocional desses destruidores emocionais, percebemos que, geralmente, são pessoas com algum tipo de frustração passada. Elas podem ter sido crianças sozinhas, com pais superprotetores ou ausentes, ter sofrido algum tipo de segregação social quando jovens, desilusões amorosas, dificuldade em estabelecer vínculos duradouros de qualidade, necessitam desesperadamente de atenção, muitas vezes são egocêntricos e assim por diante.

Olha, não sou nenhuma expert em psicologia, mas há vezes em que me pego pensando neste tipo de coisa, sem pretensões, claro! Na verdade, só escrevo um amontoado de besteiras para externar meus insólitos pensamentos, que, na maioria das vezes, não possuem nenhuma lógica. Além disso, nem posso dizer que não me enquadro nessa categoria... vai saber como o povo me enxerga...

Contudo, voltando ao tema central do post, esses destroyers também possuem seus momentos de interação criativa, até mesmo simpática, mas, infelizmente, tudo não passa de rompantes. Às vezes acho complicado conviver com esse tipo de pessoa, mas enfim...viver em sociedade é isso aí, saber conviver com as diferenças... então... Vive la différence!!!!!!!!!!!!!


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domingo, 2 de maio de 2010

Os violeiros invadiram a cidade...

Ontem começamos o dia bem, fomos tomar um café da manhã de paxá lá na Lapa... All you can eat... Na verdade eles chamam de brunch... mas como eu tô no Brasil, é cafezão da manhã mesmo!!!! 

Luiz e eu comemos tudo o que tínhamos direito e um pouco mais, esse foi nosso mimo do mês... outro desse só no mês que vem...

Depois do Festival da Boa Comilança, como estávamos de sola, tivemos que pegar um ônibus até a Paulista. Na viagem entrou um violeiro meio xoxo cantando Culture Club (lembram do Boy George, aquele do "Karma, karma, karma, karma, karma, chameleon"), pois é, esse mesmo... o cara cantou 1 minuto de música num inglês que mais parecia mandarin e fez aquela sugestãozinha básica: "Quem quiser colaborar...".

Ninguém colaborou... e o violeiro murcho, desanimado, pegou sua viola, botou na sacola e foi cantar em outra freguesia.

Descemos do balaio logo depois do violeiro e fizemos nossas comprinhas lá na Paulista. Aí, na volta pegamos outro ônibus, dessa vez, sentido Dr. Arnaldo, e, para nossa surpresa, lá estava outro violeiro. Pensei: "Nossa, virou festa!".

Só que para meu espanto este era bem mais animado, com outro espírito... Ele, bem esperto,  atacou de Raul Seixas, "Durando Kid só existe no gibi..." e Cássia Eller.

Muito mais simpático do que o violeiro anterior, esse ainda fez firula e sugeriu: "Quem gostou bate palma", e o pessoal, inclusive eu, aplaudiu com gosto. Ele, feliz, avisou que passaria o chapeuzinho, aquela coisa toda, e depois de arrecadar um troquinho, inclusive mais de três reais nossos, ainda disse que teria um chorinho e fechou com "Pode vir quente que eu estou fervendo"... 

Saímos contentes dessa viagem, pois a simpatia do violeiro anônimo alegrou um pouco mais o feriado que para sorte da galera, caiu no sábado... Mas isso tudo me fez pensar em como duas pessoas na mesma situação podem ter resultados tão diferentes. 

É o humor, é a energia que a pessoa dedica ao que faz que a diferencia do comum, do igual, do sem graça. Se a pessoa gosta do que faz, ela faz bem feito. Fazendo o que se gosta, fazemos com gosto, nos doamos com mais entrega e o resultado é muito melhor.

Caso contrário, coleguinhas, ficamos no 1 minuto de Boy George mesmo... E nossos dias ficam muito mais cinzentos...



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