sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em boca fechada não entra mosquito...

Às vezes magoamos os outros sem querer, por pura falta de tato. Alguém te pergunta algo, e você, sem pensar muito na pergunta, solta aquela resposta curta e grossa, e quando vê já falou o que não devia... Se eu fosse mais esperta, teria prestado mais atenção naquele provérbio chinês: "A palavra é prata, o silêncio é ouro".

E ouro vale uma grana danada... pois é, às vezes nos comportamos como cavalos chucros de ferraduras soltas... uma pena... poderíamos dormir sem algumas pataquadas desnecessárias. Mas é assim, quando nos damos conta, Inês é morta... já abrimos nossa enorme boca e deixamos escapar aquela porcaria. Nessas situações, só nos resta esperar a próxima oportunidade de consertar o estrago.

Pensando sobre esse assunto, outra coisa me vem à mente: até que ponto a sinceridade é boa? Mentiras caridosas são perdoadas? Verdade disfarçada é verdade? Ser sempre sincero vale a pena?

Perguntas sem resposta. Provavelmente, alguma alma mais escorregadia diria: "Isso tem que ser analisado caso a caso!". 

E talvez tenha mesmo. Mas uma coisa eu sei... falei caquinha... zero pra mim... 

Dá próxima vez, antes do velório da Inês, melhor parar, pensar, pensar mais um pouco e só depois disso colocar as cordas vocais pra funcionar... Com certeza, isso evitará muitos aborrecimentos completamente desnecessários. 




Guarde a ferradura... ela é mais útil grudada no casco do que saracoteando desnorteada por aí !!!!


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